quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mostra o registro, FF!

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Personagem vivida por Françoise Forton diz que foi RP...

A TV Globo tem sede no Rio de Janeiro e por isso o Conrerp1 tem a obrigação de oficiar à emissora toda vez que isto acontece. Em nossa gestão (2010-2012) tivemos um episódio; nesta agora, este outro. A CGCOM tem que ouvir-nos e ler-nos, em ofício, toda vez que um autor "da casa" fizer isto. Não tem jeito.

É enxugar gelo? 

Mas TODA atividade de fiscalização no Brasil "tem cara" de enxugamento de gelo". Por que? Porque os próprios brasileiros vivem dizendo que "no Brasil é assim mesmo", "isto é o Brasil", "no Brasil foi sempre assim", "o Brasil vai ser sempre assim".

É a síndrome de Gabriela ("eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim"). Antes era o Jeca Tatu.

Isto tem que mudar! 

E quem estuda RRPP tem grande clareza desse mister pelas matérias que percorre em sua formação. O desafio é cultural, antropológico, educacional e social - mas tem que ser enfrentado. E não podemos esquecer-nos de que Relações Públicas é ciência social aplicada.

Temos que ser operadores dessa mudança.

Na rua, no bairro, na escola, na ONG, na igreja, no departamento, na empresa, na cidade, no estado e no país. É inescapável. Só podemos aspirar ares de "primeiro mundo" com outro tipo de conformação/arranjo - a propósito, o texto de Francisco Bosco, hoje n'O Globo, intitulado "Odeio o Brasil", dá boa conta da nossa missão como nação. Ele termina "para cima": - depois do desabafo, continuemos na luta [civilizatória]. Escrevi sobre isso, sob outro enfoque, aos meus colegas do Clube de Comunicação. Compartilho aqui.

Se a Globo tem o poder que tem, que preste um serviço ao desenvolvimento social e nos conceda uma ação de "merchandising social", colocando personagem errepê com "vida recheada de realidades": curso caro, pós necessária, "ralação", incompreensão dos chefes, namoro abalado, salário mais curto que o mês, mas registrada no Conselho de sua classe, defendendo o pessoal do entorno da fábrica, fazendo papel de ouvidor ou de mediador de conflitos. Pode ser até uma pessoa bonita. Pode até ser rica. Pode até ser fútil, mas pode também dar o exemplo, cumprindo as leis do país.

Certo, Lala Aranha?
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