quarta-feira, 26 de setembro de 2012

HOJE é dia Interamericano de RRPP! Comemoremos!


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PUBLICITY: este é o nome do jogo!
Divulgação é atividade que se confunde com relações públicas em sua função precípua - dar publicidade a fatos que envolvem pessoas públicas e organizações. 
É o sentido que o Direito dá ao termo “publicidade”. Todo ato legal só ganha concretude quando publicado. Uma tese só é válida se defendida publicamente.
Mais vale o que dizem sobre você do que aquilo que você diz de si mesmo!
Em inglês, publicity, a divulgação se obtém, fundamentalmente, a partir daquilo que é “dito sobre você” na mídia, em oposição à propaganda institucional, que é aquilo que se dia “de si mesmo” – algo que, muito compreensivelmente, vem acompanhado de desconfiança por parte do público. É sabido que o efeito zapping tem hora certa para acontecer – justamente o momento dos intervalos comerciais... quando a propaganda é veiculada. 
Free publicity... ou mídia espontânea... muito prazer!
Divulgação é “free publicity”, na língua inglesa dos PRs (public relations ou publicists). O que se traduz, no Brasil, pelo termo “mídia espontânea”, apesar dos protestos dos assessores de imprensa (errepês e jornalistas), que acham que o termo não traduz bem o esforço que se empreende para obter divulgação junto à imprensa e protestam: - espontânea nada; dá um trabalho danado!
A assessoria de imprensa é instrumento clássico de comunicação institucional. É a obtenção de espaços prestigiados no noticiário – o que se obtém fazendo com que as “novas” da organização sejam de real interesse para o(s) público(s) leitores, espectadores, ouvintes ou internautas do(s) veículo(s) em que se quer aparecer. E foi, inclusive, a razão do surgimento das modernas relações públicas, em 1906, com Ivy Lee. O pioneiro estadunidense, jornalista atuante, descobriu o nicho da divulgação (não-publicitária, paga) de atuação junto às empresas – e, dado importante, deixou a imprensa - no primeiro mundo é imoral o acúmulo de funções. Aqui é imoral e ilegal. Num tempo em que todas as empresas já faziam anúncios pagos, elaborou um serviço de informação ao público e mencionava em seu próprio material institucional: “não fazemos jornalismo; não fazemos propaganda”. Seu objetivo era a “divulgação de matérias no interesses de clientes”. 

Há casos exemplares de bom uso das relações com a imprensa para a obtenção de boa presença institucional: Bradesco, Natura, Vale (principalmente no seu período estatal, quando não fazia, como hoje, publicidade comercial), Embraer, Volkswagen, Nestlé e Votorantim.

(Matéria originalmente publicada no blog RPitacos em 06/06/2012)
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Viral... e daí?


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As lendas urbanas – e as nem tão urbanas assim – dão conta de que “potências estrangeiras”, ou “grupos terroristas” estão sempre desenvolvendo novos vírus letais, as tão temidas armas de destruição em massa a partir de experimentos químicos e biológicos. Não faltam também teorias conspiratórias a respeito da ganância do cartel farmacêutico transnacional em busca de doenças que o enriqueçam na venda de tratamento e cura – um belo exemplo desse tipo de narrativa pode ser visto no filme “O jardineiro fiel”, de Fernando Meirelles.

Mas não é nada disso...

No dia 12 de agosto passado, a partir da minha curiosidade acerca de mensagens, vídeos e campanhas ditas “virais”, postei, via 100 e-mails pessoais, link para um “videoclip” (http://www.youtube.com/watch?v=pdo5wW2TE0s&feature=plcp) promocional de meu último livro, associado a website e vídeos explicativos produzidos em comemoração aos meus 30 anos de carreira em Relações Públicas.

O livro “A transparência é a alma do negócio: o que os 4 Rs das Relações Públicas podem fazer por você” fora lançado em 27 de março (http://marcondes-at-blog.blogspot.com.br/2012/03/nasceu.html), na internet, com uma estratégia sem eventos “físicos” (o evento na UERJ ocorrido em 17 de abril não estava planejado), os vídeos estavam “no ar” e o website especialmente desenvolvido (www.rrpp.com.br) também.

Tudo corria bem, mas uma coisa ainda intrigava-me. Mesmo com toda uma campanha específica levada a cabo pela Mediterrânea Propaganda e Marketing Integrado, faltava uma tentativa mais “massiva”, se é que a gente pode falar assim.

Pois bem, o que se conseguiu?

No último dia 12 de setembro o “videoclip” fora acessado por 372 internautas. Esse foi o resultado da ação. As considerações sobre o quê levou-me à ação estão lá, descritas no próprio ‘post’ do vídeo no canal de YouTube “marcondesRRPP”.

Valeu mais este aprendizado.
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