sexta-feira, 28 de junho de 2013

TRANSPARÊNCIA... relações-públicas entendem disso!


4 Rs das Relações Públicas Plenas: visibilidade ao alcance de todos.

Publicado, em junho, na “Littera em revista”, da Universidade Estácio de Sá, novo artigo de Manoel Marcondes Neto: “A tão demandada transparência nos negócios: uma proposta de relações públicas para uma questão transdisciplinar da administração”.

A publicação acadêmica é multidisciplinar e atende a pós-graduação e a pesquisa nas seguintes áreas: Administração, Direito, Engenharia de Produção, Gestão Ambiental, Jornalismo, Petróleo e Gás, Propaganda, Psicologia, Recursos Humanos e Sistemas – campos profissionais e de conhecimento a quem interessa o aporte de Relações Públicas.

Especialidade do campo da comunicação, no Brasil as relações públicas sempre foram tidas como uma coleção de serviços, para além do relacionamento com a mídia – sua especialidade no exterior. Além disso, a formação de profissionais da área privilegia uma abordagem holística da comunicação organizacional – condição propícia e ideal para a compreensão da questão da transparência nas organizações.

Todavia, isto não garante uma percepção completa dos benefícios de RP. Propõe-se, então, compreender relações públicas a partir de demandas muito conhecidas, não só de organizações, mas também de indivíduos necessitados de visibilidade: reconhecimento no meio social, estabelecimento de táticas de relacionamento com seus públicos de interesse, obtenção de relevância em seu segmento de mercado e construção de uma boa reputação. O objetivo do artigo é dar novo enfoque à questão tão atual da transparência, a partir de uma abordagem que o autor chama de “relações públicas plenas”.

Acesse o texto, na íntegra.
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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Continue andando. Brasília fica p'ra lá!


O monstro acordou e até o meu Yahoo News, agora, está "falando" presidenta... 

Vai p'ra Brasília, monstro! E mostra p'ros caras que resolveram mandar no Brasil lá de longe p'ra não perturbar o nosso sono, que a gente acordou... começou a andar... e agora vai perturbar só um pouquinho o sono deles. P'ra sempre!

Imaginário é coisa séria. Meus colegas das Teorias de Comunicação vivem de ensinar isto...

O mundo da propaganda, de pouco mais de um ano para cá, começou a tratar a Copa e o Brasil de um jeito diferente. Reparem, ou lembrem, algumas grandes campanhas recentes. Coca-Cola, Nike e FIAT "desenharam" layouts "sujos", como trabalhos de escola que, na mochila jogada no chão, não resistem à pelada depois da aula...

Papel "kraft", tipologia "handwriting", rabiscos, grafite, película "antiga", cores "terra" e muito uso de "steadicam" - numa fotografia que o cinema adotou para nunca mais largar... a câmera "solta" na mão, num movimento sutil e permanente, tipo "joguei o tripé fora". E ótimas trilhas, culminando com esse "rappa-simonírico" chamado: "vem p'ra rua - que a rua é a maior arquibancada do Brasil".

Vaticínio, é disso que se trata. 

Com preços estratosféricos e estádios "padrão FIFA", ou seja, suíço, o "sujo" torcedor brasileiro tem mais é que ficar "outdoor", na rua, fora da "arena" reluzente, torcendo na frente do telão.

"Ora, 'mon cher', 'le brésilien' passa a maior parte de seu tempo de lazer vendo TV... Chico Buarque - ele é um 'crack' - até já cantou que os meninos, 'au Brésil', se alimentam de luz... nem precisa do pão, basta o 'cirque' ('du soleil', CLARRO, 'avec' incentivos fiscais). Mas... QUERREMOS cerveja nos estádios, tá, SENHORRA presidenta? E só das marcas PARCEIRRAS, 's'il vous plaît'."

Com tanto tambor, acabamos acordando a moçada que antes dormia em berço esplêndido - a geração Coca-Cola que jogava bola na lama e se contentava em balançar do lado de fora dos ônibus, na periferia, ou praticando "surf" ferroviário. Lula colocou o povão p'ra dentro. Lá dentro encontramos 300 picaretas e mais de 40 ladrões. E o povo agora quer botar os políticos - que é quem paga p'ra gente ficar assim - p'ra fora. É isso aí! Propaganda, competente como a brasileira, funciona!

#REFORMA_POLÍTICA_JÁ!
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domingo, 23 de junho de 2013

Categoria unida pela #REFORMA_POLÍTICA_JÁ!

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O Sistema Conferp-Conrerp deve marcar posição junto à OAB e outras entidades profissionais pela medida que é a resposta para a grande maioria das questões que a nação brasileira trouxe para as ruas: #REFORMA_POLÍTICA_JÁ!

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

30 partidos políticos. E 1 impasse.

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A presidente é um poste, o governador de SP é outro, o prefeito idem. Foram eleitos "no lugar de alguém". E os postes estão se revelando nesta crise.

Alckmin e Haddad já deram seu lamentável espetáculo "solidário na dor" da entrevista concedida, juntinhos, como PT e PSDB jamais se deixaram fotografar antes...

E Dilma podia ter começado a virar o jogo na fala de hoje, "no intervalo do Jornal Nacional", mas não o fez. Não mencionou uma ação - retórica que fosse -, a única coisa que sintetizaria começar a atacar tudo de ruim porque os sinos dobram, nas ruas: a reforma política.

Transporte, saúde, educação, segurança e justiça são um lixo no Brasil em razão do modo como a política foi conduzida até aqui, com chicanas, arranjos e "saídas", coalizões e frentes que nunca atenderam a qualquer lógica de ideias e propósitos.

O que prevaleceu? O balcão de negócios. Sarney barganhou um ano de mandato. Collor deu no que deu. Itamar foi a exceção - aquele que não enriqueceu na política. FHC barganhou a emenda da reeleição - o mensalão começou ali. Lula terminou de mastigar e cuspiu o partido que fundou "na mesa de negociação" que agora pede, mas que não mais existe na sociedade complexa da internet.

A mesa de negociação dos tempos da Volks de São Bernardo é brinquedo de criança diante da turba de jovens sem perspectivas num país rico onde se reproduz a lógica perversa do 1% VERSUS 99%. Nesse 1% estão os políticos profissionais. E suas ideias não correspondem aos fatos...

Moral da história: esse estado estupefato de coisas vai perdurar. Zuccotti Park e Tahir ficaram ocupadas por meses. A ver. Mas não acredito que os postes darão solução ao impasse. Exatamente como lá não deram, aliás.
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DORME, BRASIL!

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Assim reagem a mídia e os políticos profissionais, esperando que após uma noite "de 'bons' sonhos", acabe o pesadelo da abertura da panela de pressão da feijoada geral que sempre fizeram com "miúdos" de povo que só apareciam na hora de - obrigados - votar.

Chico Pinheiro acaba de encerrar a edição de hoje do "Bom Dia, Brasil" sorrindo e dizendo: "hoje é sexta-feira, vida que segue". Vamos ver se a massa "Sem Controle" - como publicou O Globo hoje, na capa - vai parar para "o descanso semanal" como pede a prece fervorosa dos que têm poder - e muito a perder - com os brasileiros ameaçando a realização da Copa do Mundo.

A Copa das Confederações é evento que foi criado pela FIFA - que sempre se achou mais importante, e poderosa, e rica, que a ONU - para, justamente, "testar" as condições do evento que esse sim, é "para valer". Em termos de esporte? Que nada! Em termos de dinheiro! Só. Quem duvida que o Brasil vai ser campeão, assim como a França o foi quando a Copa lá aconteceu? O futebol deixou de ser um esporte há muito tempo.

Não dorme, não, Brasil! Nossa economia está 100 anos atrasada - baseada em exportação de soja (há cem anos atrás era café), exportação de minério de ferro (cujo 'container' vale menos que um 'container' cheio de... bananas, fabricação de automóveis (a Ford, do modelo T, já tem 110 anos, é de 1903), e em petróleo... continuamos a ser o cassino do mundo, pagando 8% ao ano de juros (EUA e Alemanha estão praticando juros negativos!) e os políticos têm uma pauta - nas Câmaras Municipais de Vereadores, nas Assembleias Legislativas estaduais, no Senado e na Câmara Federal - que nada dizem aos 99% de brasileiros das classes B, C, D, E, F, G, H. A classe "A" (1%) manipula votações, emendas, verbas e coloca seus lacaios, apaniguados, empregados e laranjas para representá-las em Brasília... lá... "bem longe" do Brasil.

Pelo fim da política como "profissão". Pelo fim da aposentadoria a parlamentares. Parlamentar tem que trabalhar por causa e receber um salário de 4 dígitos e se tornar executivo (prefeito, governador e presidente - também ganhando até 9.999 reais - que tem que ser o teto do cargo público no - ainda miserável - país chamado Brasil) por consequência. Pelo voto e não pelo poder econômico! Pela reforma política, já! Nem um desses 30 partidos existentes no Brasil me representa. Não voto mais em nenhum deles.

Recebo uma mensagem de amiga jornalista, no Facebook, em comentário ao texto acima, lá postado:

- Eu nao sei onde você conseguiu enxergar uma crítica à manifestação na frase de despedida do Chico e na manchete de O Globo. Teoria da conspiração.

Sim, teoria dela. Minha réplica:

Não enxerguei isto não. E gosto do Chico, pessoa e profissional - dos poucos que pode incluir cacos em suas falas. Não acredito em teorias da conspiração, mas estou escrevendo uma crônica baseada em textos jornalísticos sobre a Síria, em que substituo "Síria" por "Brasil". Há 3 anos atrás, EUA e Europa recebiam Assad e a imprensa escrevia "o presidente da Síria, Bashar al-Assad", como já fizera com seu pais, em loas, "o presidente da Síria, Haffez al-Assad". O que mudou. A crise é interna? Ora, toda crise é interna. Daqui a pouco EUA e Rússia estarão discutindo quem manda armas para quem. E você sabe de que lado estaria o mocinho Obama - o dos "insurgentes", da oposição - e veríamos os "baderneiros" recebendo armas para tirá-lo do palácio, para retirar o Haddad do palácio. A multidão é anti-palácio, porque lá estão os poderosos que drenam a nação rica que o Brasil, há muito tempo. Hoje o Iraque é pó. Este é o resultado da "pax americana". Este é o resultado da guerra ao terror de Bush, que Obama só fez agudizar.

Outro colega "global" continua o "tópico":

- Teoria da conspiração total. Já dizia o grande Tom Jobim: no Brasil, o sucesso é ofensa pessoal. É o preço que se paga pela liderança. 

Minha tréplica:

Liderança em alienação. Liderança em edulcoramento. Liderança na omissão. Liderança na manipulação. Liderança no "lobbying". Tudo isso com muita qualidade artística, técnica, comercial e jornalística. O dano que isto causa, lembra-me, sempre, o "slogan" da chapa que concorreu ao Centro Acadêmico de um faculdade de Comunicação: "Adorno não é enfeite". 

O modelo - com todos os defeitos - que ainda vale para o Brasil (pelo tamanho do território e da população) é o dos EUA. A legislação da FCC devia ser a base da reforma do marco regulatório da comunicação eletrônica (rádio e TV ) no Brasil (embora ela também esteja sendo sitiada nos EUA).

O mercado publicitário tem que irrigar 3 ou 4 redes de comunicação. É preciso diversidade. Não conseguimos ocupar nem a meia hora diária que a legislação acabou de entregar às produções brasileiras. Falta dinheiro circulando e a publicidade é a fonte. A propriedade cruzada também é indefensável, bem como a "laranjada" que põe políticos no comando (oculto) à frente de "órgãos de imprensa"; esses os verdadeiros autores da derrubada da exigência do diploma para o exercício profissional do jornalismo. Só empregam amigos, apaniguados, parentes. Para disputar eleições.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

UMA IMAGEM VALE MAIS QUE 1.000 PALAVRAS!


CINCO imagens que sintetizam - para mim - o turbilhão de sentimentos e razões que tomou conta do país em menos de uma semana e mudou a pauta dos "media". 

E daqui a pouco não se precisará mais desses "media". A neuronal rede de indivíduos conectados ainda é BÊ-A-BÁ na academia. Que disser que sabe onde esta tecnologia nos levará, mente. Como mentem os políticos. Todos. NO governo ou NA oposição (políticos profissionais, "sem outra ocupação", revezam-se neste movimento pendular e mentem igual). 

Nem um dos 30 partidos existentes no país me representa! 

Às 5 imagens, que, como sempre, "falam" mais que 5 mil palavras (mas aí vão algumas - não me contenho, "manifestante virtual"): 

1) Os juros que a banca quer (Tombini tomba diante do massacre da pesquisa Focus de 100 vendilhões desse templo chamado Brasil: EUA e Alemanha "pagam" juros negativos e o Brasil paga 8% ao ano. Quem é o país rico? Estão hipotecando as novas gerações de brasileiros - mas parece que estes acordaram a tempo); 

2) Royalties atrasados - depois de 5 séculos o país "acorda" para as tenebrosas transações com os minérios ('remember' Os Inconfidentes); 

3) Irmãos Castro posam para foto e - "manifestantes" de 1960 - ficaram velhos aferrados ao poder (mau exemplo para toda a América Latina); 

4) A propaganda da TV - a maior arquibancada do Brasil (a rua não tem cadeiras numeradas) - acirra os ânimos de quem simplesmente não tem salário sobrando no fim do mês. Texto típico: Volvo, modelo XyZ, "por apenas" 119 mil - e taxa zero!; 

5) A capital é do povo. O distrito federal foi carregado, no mesmo 1960, para longe do povo. Parece que o povo chegou lá. Que nunca mais saia!
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Análise sociológica de um não-sociólogo.


No momento em que se destampa a panela de pressão do consumismo, do novelismo e do UFcismo, e jovens "do bem", classe média (média-média e média-baixa) ficam bravos e vão à rua - por razões políticas (por política de transporte público, por política de educação pública e de qualidade, por política de saúde pública e de qualidade), jovens com outros históricos de vida (não são necessariamente "do mal") sentem-se estimulados a protestar contra as mazelas que os assolam; estas bem mais barra pesada, "fora" da média classe: paternidade irresponsável, educação inexistente em casa e na "escola", saúde ruim, alimentação péssima, moradia pior ainda, testemunho de violências quotidianas, mídia consumista versus falta de empregos, subempregos ou exploração política (tipo "centros sociais" de políticos de Jacarepaguá).

Aí surge a oportunidade de descarregar uma raiva profunda e ela se espelha em destruir o que o mundo "mauricinho" valoriza: "panos-de-vidro", automóveis, mobiliário urbano, agências bancárias, estações de Metrô. É preciso compreender isto e relativizar uma coisa e outra - exatamente o que aconteceu nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, e na véspera, em São Paulo. Com a ajuda inestimável de polícias despreparadas.

Quando, em 2011, a TIME elegeu o manifestante (the protester) "person of the year", achamos bacana; afinal, eles estavam quebrando tudo lá na primavera das arábias, na City Londrina, em Wall Street, na Espanha dos Indignados e na Grécia dos fodidos.

Agora que os protestos - contra tudo, e a coleção não foi criada por eles, mas pela omissão do Estado e dos políticos - chegaram na nossa esquina, eles são vândalos, marginais, bandidos...

Hipocrisia... um ingrediente fácil de encontrar na sociedade brasileira. Governantes e mídia à frente.
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NOTÍCIA-ESPETÁCULO - INFORMAÇÃO VEXAMINOSA.

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Antes de tomar partido da BBC ou da FOX, da Folha ou d'O Globo, estude, leia, informe-se por outras fontes. Ou, simplesmente, saia de casa. Vá às ruas.

O texto - paródia - a seguir foi construído com fragmentos do noticiário de TV, jornais e revistas dos últimos seis meses, invariavelmente acompanhadas de imagens caóticas (e caoticamente captadas), num discurso único em que o antes chamado “presidente” sírio Bashar al-Assad passou à alcunha de “ditador” Bashar al-Assad, talvez por não ter aceitado alinhar-se com a Halliburton, ou a Exxon, ou a Blackwater.

A chamada "opinião pública internacional" é parecida com a brasileira, ou seja, mais interessada no pão-diário e no circo-noturno – e indefesa quanto ao massacre de informação de uma via, sempre "num país distante, comandado por sanguinários e toscos, muito diferentes de nós".

Imagine uma série de notícias, daquelas com vinhetas super-produzidas, veiculadas diuturnamente nas redes internacionais, transmitida de um país distante chamado Brasil:

DA ROITERS (Brasília) - Nesse país distante, na Praça Ramos, parte mais rica da província revoltosa sob o jugo de Haddad e Kassab, curdos subversivos ligados a Kabul e a Cancún, e importante reduto do regime, insurgentes se reúnem diariamente para protestar contra o governo da ditadura Rousseff-Temer, ambos da maioria sunita.

Alinhada a Moscou, junto aos líderes de facções aliadas compostas pela troika Renan-Inocêncio-Argelo, a república secular negocia, com Putin e Cameron, o reforço de mísseis antiaéreos, enquanto a ONU expede mais uma resolução aceitando, sob condições, o fornecimento de armas leves (não especificadas) – desde que entregues a rebeldes moderados como aqueles liderados por Agripino e Aecio - jihadistas que Washington conhece bem, desde a campanha vitoriosa no Iraque e o extermínio dos infiéis Laden, Dirceu e Delubio - xiitas que não aceitaram a profanação do Bacen, filiado ao Fed, de Bernanke - templo fundamentalista salafita.

Espera-se para breve a tomada da Praça Ghandi, no centro da ex-capital São Sebastião – último reduto de herança espiritual brizolista. A capital, Detrito Federal, caiu nas mãos dos grupos separatistas liderados por Havelange, Ricardo, Blatter, Fenômeno e Valcke, numa operação bárbara em que foram usados fulecos de efeito moral e cafusas de médio alcance. A turba foi para a rua que é a maior arquibancada do Brasil, mas foi contida – a tempo – pelas religiosas moderadas Salvatti e Hoffman, o que não evitou um comício organizado às pressas, sob as vistas da seita sectária apelidada Une, desde o clérigo Serra – um insistente usuário do gás FHC, banido pela Convenção de Caracas pós-Chavez e o grupo dos 40 ladrões.

No comício improvisado, nos limites da faixa desmilitarizada da “cidade sagrada”, Foster, ascendente líder laica, foi ovacionada por uma multidão que gritava palavras de ordem contra Eike, Sheik e Fake – tríade que tentou tomar o poder aos cara-pintadas, mas sucumbiu aos executivos liderados por terroristas tribais liderados por Ribamar-Sarney, Collor, Magalhães, Geddel, Amin e Bornhausen, absolvidos por Levandowski, da Suprema Corte, naquele que foi o mais longo julgamento desde Nuremberg.

Para as próximas horas, a comunidade internacional aguarda o veto de Obama, o vermelho, a Hillary, turquesa; o que significa, na prática, um terceiro mandato sangrento controlado com mão-de-ferro, pelas hostes anti-comunistas da Klu-Klux-Klan, de Biden, e quânticas, de Al-Baradei.

Com base nos vídeos abaixo, que não puderam ter sua autenticidade comprovada pela hostilidade sofrida pelos jornalistas em suas próprias redações, vote, na enquete abaixo, qual resolução extraordinária a Unasul deveria aprovar diante do governo genocida da dupla Hollande-Merkel, hoje no controle do bolsa-guerrilha na zona do euro e aquartelado em uma Atenas sitiada pelos grupos Femen e Pussy Riot:

(   ) convocação imediata de Bolsonaro, Barbalho e Lindberg e envio dos mesmos à frente de batalha contra os insurgentes bálticos;

(   ) moção oral por um cessar-fogo e envio de Luis Inacio, Eduardo Cesar-Maia Paes e Pezão à zona desmilitarizada para um discurso sem rodeios nas negociações prometidas para a próxima primavera árabe;

(   ) pajelança na Savassi, com Marina Silva, Marta Suplicy e Luciana Gimenez para a desobstrução dos canais diplomáticos – congestionados desde Kofi Annan e Omar Shariff.
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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mostra o registro, FF!

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Personagem vivida por Françoise Forton diz que foi RP...

A TV Globo tem sede no Rio de Janeiro e por isso o Conrerp1 tem a obrigação de oficiar à emissora toda vez que isto acontece. Em nossa gestão (2010-2012) tivemos um episódio; nesta agora, este outro. A CGCOM tem que ouvir-nos e ler-nos, em ofício, toda vez que um autor "da casa" fizer isto. Não tem jeito.

É enxugar gelo? 

Mas TODA atividade de fiscalização no Brasil "tem cara" de enxugamento de gelo". Por que? Porque os próprios brasileiros vivem dizendo que "no Brasil é assim mesmo", "isto é o Brasil", "no Brasil foi sempre assim", "o Brasil vai ser sempre assim".

É a síndrome de Gabriela ("eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim"). Antes era o Jeca Tatu.

Isto tem que mudar! 

E quem estuda RRPP tem grande clareza desse mister pelas matérias que percorre em sua formação. O desafio é cultural, antropológico, educacional e social - mas tem que ser enfrentado. E não podemos esquecer-nos de que Relações Públicas é ciência social aplicada.

Temos que ser operadores dessa mudança.

Na rua, no bairro, na escola, na ONG, na igreja, no departamento, na empresa, na cidade, no estado e no país. É inescapável. Só podemos aspirar ares de "primeiro mundo" com outro tipo de conformação/arranjo - a propósito, o texto de Francisco Bosco, hoje n'O Globo, intitulado "Odeio o Brasil", dá boa conta da nossa missão como nação. Ele termina "para cima": - depois do desabafo, continuemos na luta [civilizatória]. Escrevi sobre isso, sob outro enfoque, aos meus colegas do Clube de Comunicação. Compartilho aqui.

Se a Globo tem o poder que tem, que preste um serviço ao desenvolvimento social e nos conceda uma ação de "merchandising social", colocando personagem errepê com "vida recheada de realidades": curso caro, pós necessária, "ralação", incompreensão dos chefes, namoro abalado, salário mais curto que o mês, mas registrada no Conselho de sua classe, defendendo o pessoal do entorno da fábrica, fazendo papel de ouvidor ou de mediador de conflitos. Pode ser até uma pessoa bonita. Pode até ser rica. Pode até ser fútil, mas pode também dar o exemplo, cumprindo as leis do país.

Certo, Lala Aranha?
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sábado, 8 de junho de 2013

Adorno não é enfeite e Horkheimer não é autódromo.


O dinossauro está vivo! 

Lendo o magnífico novo livro de James Gleick, "Informação", encontro-me, apesar das opiniões em contrário, vivo e "atual".

O autor do também ótimo "Caos", Gleick recoloca a genialidade de pensadores seminais e indispensáveis, hoje, e que sempre cito em sala de aula para entender, afinal, o que está acontecendo (com sotaque paulista irritante, por gentileza): Claude Shannon, Norbert Wiener e Alan Turing.

E hoje, na mesma "balada", O Globo publica, em seu caderno "Prosa-e-Verso", deliciosa entrevista-constatação, na qual a respeitada crítica argentina Beatriz Sarlo afirma que Walter Benjamin, com seu verdadeiro "método", é - palavras dela - "nosso contemporâneo".

Aos alunos dos especialistas, mestres e doutores que desprezam os clássicos de Umberto Eco, Bertallanfy e McLuhan - classificando-os de "datados", "mofados" e outros 'ados' - conclamo: IGNOREM-NOS! Não os clássicos, mas os tais celer'ados' pseudo-intelectuais, pois Adorno não é enfeite, Benjamin não é beijoqueiro e Horkheimer não é autódromo.

Leia mais sobre isso: http://www.marketing-e-cultura.com.br/website/teoria/teo001-b.php?cod_artigo=26.

Bom proveito!
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

I Encontro do Clube de Comunicação - minha fala (aqui, o texto integral) em 04/06/2013.

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Ontem, iniciei as falas do I Encontro do Clube de Comunicação. Fiquei muito honrado com isto. E senti-me em um típico Grupo de Estudos - algo que muito pode fazer pela reflexão sobre os rumos da Comunicação no Brasil. Vida longa a esta iniciativa! Participarei com gosto. A seguir, a íntegra do texto que preparei para o Encontro:

Sou Manoel Marcondes Neto, errepê, professor das cadeiras “Comunicação Organizacional” e “Fundamentos de Marketing”, na Faculdade de Administração e Finanças da UERJ, e docente convidado na pós-graduação em Comunicação Empresarial, sob a coordenação do jornalista e professor Boanerges Lopes, na UFJF.

Antes de mais nada, alguns pontos “cardeais”:

1. Apoio integralmente a luta pela exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista – direito usurpado pelos patrões;

2. Apoio integralmente a demanda dos jornalistas no sentido de terem seu próprio Sistema de Conselhos Profissionais, demanda abortada pelo "lobby" de patrões;

3. Apoio integralmente o movimento pela revisão do marco regulatório das Comunicações no Brasil – podre de velho, de 1962;

4. Apoio integralmente as minhas amigas Terezinha Santos, Bette Romero e Ilza Araújo, e seus colegas da chapa 1 - Linha Direta com Jornalistas, na atual campanha eleitoral ao Sindicato;

5. Apoio integralmente a luta pelo resgate da ABI, colocada pela chapa Vladimir Herzog.

Por que tudo isso? Para situar as minhas posições políticas na nossa área. Um pouco de história:

Desde que entrei para a ECO, em 1977 – e depois para a UERJ, em 1978 – ouço que Relações Públicas, minha área, é sinônimo de “Comunicação Institucional”. Bem, eu precisei de 35 anos de trabalho para entender bem o que é isso. E agora estou empreendendo, junto a amigos e ex-companheiros de Conrerp/Rio, uma sociedade educativa: o Observatório da Comunicação Institucional – um portal na internet com conteúdo específico e análise crítica sobre este assunto.

Estudando incessantemente o tema “instituições”, deparei-me, em 2010, com o pensamento de Douglass North. Este americano, ainda vivo, tinha uma tese na completa “contracorrente” da fé econômica atual; ele defendia que as decisões são baseadas “antes” na cultura dos próprios decisores que na econometria. Vejam só! E, para ele, esta “cultura” é o conjunto de “instituições” que as nações conseguem construir ao longo do tempo, formais e informais –, as quais moldam, “culturalmente”, as pessoas, e os tais tomadores de decisões. Que acham disso? Pergunto: o “jeitinho brasileiro” é uma instituição? Urinar na rua é algo “cultural”? A “nossa” capacidade – bem brasileira – de improvisar é “natural”? Ou cultural? Pois não é que North – com sua tese, o “institucionalismo econômico” – o prêmio Nobel de Economia de 1993? Há 20 anos, portanto. E seu trabalho, sintomaticamente, nunca foi publicado no Brasil...

Assim, hoje, estou completamente envolvido no tema sobre o qual North escreveu. Na questão do fortalecimento do “pensamento institucional” e nos processos que envolvem as combalidas instituições brasileiras. Por que acontece o que acontece numa ABI, por exemplo? Ou com a ABRP?

Minha última pesquisa, por exemplo, perscrutou 90 anos de organizações culturais no Brasil, de 1920 a 2010. Um sobe-e-desce permanente, uma inconstância assustadoramente constante...

Amigos, tenho segurança em afirmar, hoje, que “não ter instituições sólidas é o único obstáculo que nos separa do chamado primeiro mundo”, ao lado, é claro, da base em educação, saúde e saneamento básico – sem o quê, mantemo-nos absolutamente subdesenvolvidos em pleno século XXI. BRICS? Péssima companhia!

Por isso o meu apego atual e meu discurso, sempre fervoroso e favorável, às instituições, e, entre elas, a de que faço parte, desde 1981, quando formado, o Sistema Conferp-Conrerp, além daquelas de que nem participo, tais como a ABI, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a FENAJ, entidades dos colegas jornalistas.

Mas esses entes são falíveis organizações – também – como falíveis são homens e mulheres que as constituem. Quais, então, são as verdadeiras “instituições”? As platônicas, representadas pela República, o Direito, a Justiça? Ou as seculares? Pobres de nós: com o nosso Judiciário, o nosso Legislativo, o nosso Executivo e... a nossa Imprensa. Sim, a imprensa, com “i” maiúsculo, porta-se como um quarto poder – e exerce-o. A imprensa porta-se, enfim, como instituição, e interessa-nos a todos, como tal.

Mas imprensa se faz com jornalistas. Não existe imprensa sem jornalistas. E muito menos imprensa forte, sem jornalistas. Muito menos, ainda, sem um mercado diverso, rico em termos de opções – ambiente também propício para a propaganda que banca a imprensa e seus veículos.

Imprensa frágil torna o jornalismo refém das grandes empresas de assessoria de imprensa – a “invenção brasileira” que mais corrobora, depois do patronato tacanho, para o enfraquecimento do jornalismo e do papel do jornalista profissional, em minha opinião.

“Jornalismo só com jornalista”. Esta é a minha campanha. Entretenimento? Estou fora. Os conglomerados de comunicação fazem 90% de entretenimento – de baixa qualidade e ofensivo ao que prescreve a Constituição Federal para a Comunicação e a Cultura, advogando para si a liberdade de expressão que se escuda em só 10% de jornalismo. O Jornal Nacional, por exemplo, é, para a população, o próprio “quarteirão-com-queijo” do entretenimento de horário “nobre”. Mais pobre impossível...

A questão que trago aqui, hoje, para reflexão, é “nossa”. Se amanhã, as 25 maiores empresas de assessoria de imprensa resolverem fazer um “lock out”, uma greve de patrões, simplesmente, não teremos jornal para ler depois de amanhã. Nem telejornais da noite. A única mídia que vai funcionar é a mídia “rádio” e, talvez, uma parte da mídia digital...

A história dessa minha fala a vocês, hoje, começou há uns dez anos atrás. Na Gama Filho.

Numa atividade curricular, Terezinha Santos levava profissionais do mercado às salas de aula do Departamento de Comunicação.

Numa dessas palestras, que presenciei, Carina Almeida, falou algo aparentemente banal aos alunos ouvintes, talvez despercebido, mas que “soou como música” para meus ouvidos.

Jornalista, mas trabalhando institucionalmente para o Comitê Olímpico Brasileiro, Carina disse: - sou jornalista, mas o trabalho que estou fazendo no COB é de relações públicas.

Hoje, 10 anos depois, e já concluída a minha passagem pelo órgão de classe, posso dizer a vocês coisas que como conselheiro do Conrerp/Rio eu não podia. Por isso agradeço ao Clube de Comunicação, às minhas amigas de longa data, Terezinha Santos e Bette Romero, por essa oportunidade.

No mundo todo, o que os brasileiros inventaram chamar de “assessoria de imprensa” tem o nome de relações públicas; isso desde que o jornalista Ivy Lee – nos EUA – criou a nova profissão. Detalhe importante: antes, Ivy Lee deixou a imprensa. Por que?

Por causa de um típico “conflito de interesses” que há, e tem que existir, entre o que uma organização quer divulgar e o que o público quer saber (ler, ouvir, assistir, “navegar, digitalmente”). Há até um ditado que diz “notícia é o que o público quer ou precisa saber – o resto é relações públicas”. Pois é. Desde que entramos no atual modelo brasileiro, que chamo de “jornalismo de assessoria”, nossa imprensa avassalou-se e a cidadania perdeu perspectiva crítica. Em diversidade, em qualidade de cobertura, de apuração. Por que? Porque o interesse econômico se sobrepôs e os jornalistas, enfraquecidos (por que “fortalecida” a assessoria de imprensa traficante de influência), perderam lugar. E o Rio de Janeiro é o exemplo acachapante do “imaginário único” que precede o pensamento único. Vá se tentar fazer uma “ley de medios” aqui. As comunidades todas descem! E cheias de razão, e emoção.

Outra coisa. Os cursos de jornalismo não forjam empreendedores, como fazem os de propaganda, ali, na sala de aula ao lado. E não forjam nem o profissional liberal, autônomo (característica fundamental do relações-públicas, ali na sala ao lado, idem). Isto não dá “caldo cultural empresarial” e oportunidade de surgimento de empreendimentos jornalísticos: agências noticiosas viáveis, rádios comunitárias viáveis, TVs corporativas internas, jornais de bairro e websites viáveis. O que mais temos são jornalistas trabalhando em portais de cunho comercial, para os outros, fazendo o que não gostam e, às vezes, até detestam. Só "pena de aluguel". E há, também, as campanhas políticas! Nessa hora os jornalistas ganham – e não reclamam, por imperativo – do apelido, jocoso, de “marqueteiros”. Mas isso é outra história.

A briga sindical pela jornada de trabalho também é outra frente inglória. Se o jornalista está trabalhando fora de veículo de Comunicação, não há a menor condição de defesa legal para reivindicação das condições especiais a que os jornalistas de redação têm direito. Já presenciei, do lado “de dentro” essas situações.

Se o jornalista que atua em assessoria se abre para o fato de que está, de fato, exercendo outra profissão – a de relações-públicas – muitas questões, hoje polêmicas, se resolvem. A começar por esta, da jornada.

Assim, a exemplo do que lhes contei sobre a colega assessora do COB, minha tese é de que a prometida “flexibilização” do registro profissional de relações-públicas já está em vigor, mas por uma questão de coerência intrínseca, histórica e apegada a uma visão separatista, exclusivista, não é amplamente divulgada entre os demais profissionais da Comunicação: qualquer PJ, sob qualquer titular, pode prestar serviços de relações-públicas, todos aqueles elencados na Resolução Normativa Conferp número 43/2002. Basta, para isso, apresentar um colega seu, errepê, como Responsável Técnico. Ou seja: o registro no Conrerp torna-se mais uma credencial profissional para o jornalista de formação, o publicitário, ou o radialista... E habilita-o para participação em licitações públicas de assessoria que, desde 2010, ainda no Governo Lula, estão legalmente separadas das de propaganda.

O procedimento é legal e corriqueiro. Passei por este mesmo processo quando resolvi empreender na área de “consultoria”. Quando fui registrar minha PJ, recebi, do meu Contador, a informação de que deveria, para exercer tal atividade, apresentar um administrador registrado no C. R. A. como Responsável Técnico. E assim o fiz, trazendo um colega da PUC-Rio para perto de mim, como Responsável Técnico; sem precisar contratá-lo, adotá-lo como sócio, ou mesmo remunerá-lo fora dos “jobs”. Apenas uma parceria baseada em confiança mútua e cooperação técnica caso-a-caso. Foi muito útil. Emplaquei todas as propostas que fiz. E não tive qualquer problema de fiscalização profissional, nem quanto a mim, como “patrão”, nem quanto a colaboradores.

Mais sobre “flexibilização”: minha proposta de flexibilização é a proposta original do colega Marcelo Ficher, ex-presidente da Comissão de Fiscalização do Conrerp/Rio: o Sistema Conferp-Conrerp –, com sua estrutura montada em todo o país, deveria transformar-se em Conselho da Comunicação Profissional, e registrar todos os perfis – errepês, jornalistas, publicitários, radialistas, e regular esses mercados em defesa da sociedade e da cidadania – que é a missão de todo Conselho Profissional. Mas isto requer uma PEC referendada por todas as categorias interessadas, algo operacionalmente difícil (não impossível) de se obter. E, infelizmente, em minha opinião, o MEC anda na direção oposta à integração, separando as antigas habilitações e tornando-as cursos independentes. O mercado (de trabalho, para o jornalista fora das Redações, bem entendido) quer generalistas da Comunicação. E o MEC "entrega" mais especialistas. O que acontece com os bacharéis? Ficam desempregados. Afinal, as Redações encolhem e as empresas se fundem, reduzindo o tamanho do mercado de trabalho tradicional do jornalista.

Quando os jornalistas que atuam como assessores de comunicação em organizações não-jornalísticas "deixaram de se deixar" ser usados por quem só quer “um jornalista para chamar de seu”, e se colocarem sob outra denominação profissional, de relações-públicas, globalmente reconhecida, com “approach” diferente, responsabilidades diferentes, “modus operandi” diferente, remuneração diferente, regime horário diferente, as coisas irão melhorar no mercado da Comunicação Profissional. É minha convicção. É minha “causa”, aqui.

Fico, após esta pré-preparada fala, à disposição do Clube para discussão e eventual apoio futuro do mesmo à “causa”. Quis fazê-lo ainda quando no Conselho. Não deu tempo. Estávamos “arrumando a casa”. Queria muito falar aos colegas jornalistas. Estive com a Direção do Sindicato pleiteando isto. Hoje foi possível. Agradeço a todos a atenção – e principalmente a minha colega Lala Aranha – pela paciência e compreensão, ouvindo-me falar da Instituição que agora preside. Meu abraço a todos.
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