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No Brasil há coisas que teimam em desfilar na nossa frente, com a maior desfaçatez, mesmo não existindo...
Vamos a elas
Moto-táxi: não existe isso. Pegar carona em moto, pagando pelo serviço, por lei não pode. Não existe. Outra coisa parecida que também não deve existir "legalmente": "moto-gás" - entrega de gás com motos guiadas por equilibristas, verdadeiros homens-bomba.
Outra inexistência: cheque pré-datado. A lei é clara: não existe esse negócio de escrever no cheque "pague-se por este, ao portador, a quantia de..." com data que não seja a de hoje. Cheque é um instrumento financeiro para pagamento à vista - como se fosse dinheiro. Está na lei. Portanto, quando te oferecerem aquela geladeira nova a perder de vista, com "n cheques-pré", não aceite. Você não poderá emiti-los, pois eles não existem.
Mais outra
E tem um negócio de que se fala muito, mas de que não existe não há dúvida. Trata-se do pagamento de "jabaculê" às rádios e TVs para executar essa ou aquela música. Onde já se viu tal coisa? Absolutamente, o tal de "jabá" não existe. E ponto final.
Há tempos venho observando essas coisas que não existem e na última semana, numa turma de Ciências Contábeis, descobri mais uma: balancetes fidedignos de empresas simples, de responsabilidade limitada... parece que são todos "chutados", já que não existe qualquer legislação que os regule. Ou seja, que regule a ponto de que os números expostos sejam espelho das operações (razão de existir dos balanços financeiros empresariais).
E assim...
De inexistência em inexistência, nos tornamos este país do "me engana que eu gosto".
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
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