quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tem grana para o artista? Tem... mas acabou. Entregamos ao "designer".


- Marcondes, gostei muito da matéria. Você não é apenas um pesquisador, mas um crítico do processo como um todo. Parabéns!

Indiscreto, publico a gentil mensagem recebida de Rosane Carvalho, museóloga, colega relações-públicas e também colega especialista em marketing cultural, só para dar visibilidade à minha réplica:

Grato, Rosane! Infelizmente... gostaria de ter conquistas e coisas boas para comentar e propagar, animando mais gente a vir para o campo, mas nossas "autoridades", em todos os níveis, são lastimáveis no trato das coisas da cultura.

Na conversa com o - excelente - jornalista, muito mais foi falado, mas infelizmente a mídia de negócios (leia-se editores) prefere dar mais espaço para matérias de moda, comportamento, games, vinhos e gastronomia (todos setores da Economia Criativa, sim, mas que em nada contribuem para a Economia da Cultura que pesquisamos - livro, teatro, museus, cinema e música). Ao contrário, com essa nova "visão", aquelas retirarão dessas polpudos nacos dos já mínimos recursos das belas artes (o orçamento do MinC, em 2012, foi de 0,08% - quando a UNESCO recomenda 1%).

E tome gringos Homem-Aranha, Homem-de-Ferro e Homem-Elefante com o brasileirinho (do seu, do meu, do nosso bolso) "cinquentão" (como a ministra gozada e relaxada se refere ao vale-cultura) mensal.
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