domingo, 22 de junho de 2014

A enganação da democracia direta do corinthiano Lula.

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Antes de criar mais instâncias - Conselhos, Conferências -, seria interessante se os políticos "profissionais" - ou melhor, os partidos, educassem a população politicamente (usando o horário eleitoral "gratuito, por exemplo), ao invés de discursos vazios de conteúdo com que nos empulham de 2 em 2 anos; e mudando a realidade atual em que ninguém quer ser síndico ou sequer participar de assembleias do condomínio em que moram.

Para que deixassem de pedir "ajuda" ao vereador para capinar a praça e passassem a cuidar de suas ruas. Parassem de "dar" votos ao deputado estadual que mantém uma milícia e um posto de "serviço social".

Instigando as instâncias "diretas" e deixando como está aquelas que vêm pelo voto, os políticos "profissionais" mantêm as mamatas, assentos, preferências, privilégios - com salários e benefícios impublicáveis, e fingem que "nos ouvem" por meio de conselhos (com dezenas, centenas, milhares de pessoas que "trabalham" sem qualquer remuneração, reunindo-se, escrevendo, pensando, discutindo), mas que só existem "para inglês ver", porque NADA usarão (sei por experiência própria) do que muitos crentes discutiram, suaram a camisa para "aprovar" em assembleias intermináveis - mas os políticos votam 3 vezes por semana - se tanto - em acordos de lideranças que levam segundos de "os que estão de acordo permaneçam como se encontram" (sic)... APROVADO!

Democracia seria extirpar TODOS os que não se enquadram na ficha limpa JÁ.

Extirpar TODOS os que ilegalmente mantêm veículos de comunicação.

Eliminar o salário - parlamentar não é profissão - e voltar a um tempo (sim isto já houve no Brasil) - em que pessoas de bem, com suas profissões bancando suas vidas, tinham mandato parlamentar para, duas vezes por semana, votar leis e aprovarem - ou não (vide AMARRIBO.org.br) as contas do Executivo.

Antes de partir para 'outro' sistema de democracia é preciso fazer funcionar bem a democracia representativa que temos - e que funciona em todos os países mais desenvolvidos socialmente que o Brasil.

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