quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Natal "luz" em Gramado = Natal "trash" no resto do país.
BRASIL: PAÍS RICO É PAÍS SEM MISÉRIA!
Mas que essa (não) política cultural do MinC é miserável, ah... isso é!
Natal Luz de Gramado... ou Natal Cash do Bradesco?
E sob os auspícios da renúncia do imposto de renda federal de todos os brasileiros mais a renúncia fiscal de ICMS de um Estado que nem sabemos qual é (vide cartaz acima): "BRASIL - um país de todos nós, trouxas".
E, de quebra, ainda há o Sonho de Natal de Canela... ou seria Sonho de Natal do Bradesco? Lado a lado "com os que importam" para o MinC da Martaxa, "com nosso dinheiro de impostos".
Grande Desfile de Natal
Até que enfim, um espetáculo (com gente encenando)! Duração: 30 minutos - assim como o Natalis - com direito a 90 minutos de espera ouvindo repetitiva e exaustivamente o jingle do Bradesco: "presença lada-a-lado no Natal Luz de Gramado".
Joãozinho Trinta deve ter-se revirado no túmulo. Ele que re-concebeu o desfile não reconheceria as esparsas figuras "sambando" numa pista larga, a saber: 3 homens-biscoito, 4 papais-noeis, 12 patinadores (havia mais gente no "apoio" para dizer que sentássemos e vendendo DVDs do Natal Luz do ano passado).
A iluminação funcionando em todo o percurso quando a atração iniciava "lá longe". O alto-falante dando "maiores informações" sobre a programação - que vai até 12 de janeiro - e avisando que havia "pouquíssimos ingressos" para o espetáculo do dia seguinte, enquanto neste, de novo, 40% das arquibancadas restavam vazias e a multidão de gramadenses e turistas "duros" se comprimia na "apoteose" para pegar uma frestinha do show. Preço: 75 reais 'per capita'. Natal Treva do Bradesco: completo.
Fantástica Fábrica de Natal
Super-produção musical nota dez. Trilha, coreografia e bailarinos excelentes. Lotação esgotada apesar do ingresso a 75 reais. Valeu a pena!
A impressão geral ganhou um upgrade com o espetáculo "Nativitaten". Nota dez com louvor, em todos os aspectos. Lotação esgotada e logística perfeita - na chegada e na saída.
Mas... sempre tem um mas... o vídeo "sem-fim" exibido à exaustão nas 2 horas de espera teve dois momentos de propaganda enganosa:
1) Liquigás-Petrobras explicando que o GLP ("popularmente conhecido" como gás de cozinha) é um produto "com inovação";
2) Natalis (o show) tem projeções de "250 metros quadrados". Bem, isto seria quase toda a área do próprio lago Joaquina Rita Bier, onde acontece a projeção - que não tem mais de 50 metros quadrados (7 m de largura X 7 metros de altura da "tela" de jatos d'água)...
Uma sugestão para as "autoridades":
Já que pesquisei exaustivamente entre seres viventes de Gramado e Canela e "descobri" que ninguém vai aos eventos porque caríssimos, seria de bom tom que pelo menos os patrões locais, comerciantes que faturam muito nessa época do ano, providenciassem ingressos para seus empregados e familiares.
Isto poderia ter abatimento no ISS, ou no IPTU (como em Londrina há para o Festival Internacional de Teatro, por exemplo), e os produtores não teriam os sempre alegados (para não darem convites, mesmo que as arquibancadas estejam vazias) "rombos" de receita - que, desconfio, são totalmente livres de custos, uma vez que os espetáculos já encontram-se totalmente "financiados" pelas leis de incentivo do estado do Rio Grande do Sul (Pró-Cultura) e da União Federal (Rouanet).
Que tal?
E tome Bradesco!
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