quarta-feira, 1 de maio de 2013

Será que dá para demitir o prefeito do Rio de Janeiro?



Que bom seria... Não estaríamos sob o efeito de factoides – invenção de seu paipai César.

O último factoide, besteira das besteiras, foi querer economizar 8 milhões de reais – uma merreca! – às custas da sempre combalida Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB).

OSB = Geni.

Todo mundo joga bosta na Geni. Agora o prefeito quer que ela se funda... uma das maiores asneiras já ditas. E não é que o secretário, lacaio, da Cultura acha que esse atentado “faz todo o sentido”?

Valha-nos Deus, quanta boçalidade!

César pai, aquele que concebeu o atual prefeito, já “comprara” a OSB no passado. Afirmou – para enganar a todos (menos a mim, que esperneei em minhas turmas de Gestão e Marketing na Cultura, na UERJ) – que o Rio de Janeiro “adotara” a OSB.

Bancou, de fato, anos de apoio, mas “de quebra” impetrou a Cidade da Música... ou das Artes... ou de nada: todos apelidos da mesma coisa na Barra da Tijuca. E fez o inominável – também “gritei” muito à época – além de dizer que a obra seria a “casa” da orquestra, mudou seu nome... É!!! Para Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro... e não é que aceitou-se isto?

Depois, finalmente a máscara caiu. A OSB “poderia participar da disputa pela administração do espaço” – o que sequer fez por absoluta incapacidade financeira (a monstruosidade-de-concreto-no-meio-do-caminho custa 2 milhões por mês mesmo sem funcionar). Nem a OSB nem ninguém quis. Hoje a prefeitura tem que arcar com esse gasto... administrativo – mesmo que não se ouça uma nota sequer.

Caiu a casa da orquestra. Caiu o logotipo da prefeitura. Aliás, como já cairá – a pedido da família – o letreiro daquela “Cidade da Música... que seria ... Roberto Marinho”!

Mentiras... Malandragem... Milhões.

Nosso alcaide atual não nega a raça e faz melhor! Na entrevista publicada hoje, 01/05/2013, n’O Globo (como aliás, escreveu Luiz Paulo Horta, na mesma página), o prefeito “surtou”. Só disse absurdos. A ver:

– o Rio de Janeiro não “precisa de duas orquestras”;

– o modelo de gestão da OSB “não é maravilhoso”;

– que se fundem OSB e Opes (Orquestra Petrobras Sinfônica) num só conjunto sinfônico;

– as orquestram “se integram” e terão “um orçamento volumoso para ter a projeção que o Rio merece”;

– o dinheiro público tem que ser investido em coisas que de fato deem projeção à cidade.

A cidade do Rio de Janeiro já vira sucumbir, há um par de anos, por inanição, a sua Orquestra Filarmônica, conjunto sinfônico que o maestro Florentino Dias tocou até o fim de suas energias...

Porém, melhor que o prefeito, é sua cria – o lacaio da Cultura –, que disse: “O Rio, que pretende ter um papel de protagonista no Brasil e no mundo, precisa ter pelo menos uma grande orquestra internacional...”.

Quando baboseira!
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