Fui Ignorado, Agora é Tarde
Depois de 16 anos de fidelidade à marca FIAT, rompi o "compromisso" e mudei de marca. Sou volúvel? Muito pelo contrário! Minha "parceira" é que não soube preservar a "relação".
Explico:
Entre 1991 e 2007, após passar por experiências motor-afetivas com a Volkswagen e a General Motors, cedi aos encantos da, então, mais nova montadora entre nós. E isso apesar de todo o preconceito que ainda havia quanto à solidez de seus carros e de suas operações no Brasil.
Registre-se que hoje a operação brasileira é talvez a mais importante da marca FIAT, mundialmente.
Proprietário de seis modelos Uno, de um Tipo e de um Siena nesse longo período, ao pesquisar preços e condições de troca por um zero quilômetro, não obtive da montadora - ou de suas concessionárias - o menor tratamento distintivo. Nem na avaliação de meu automóvel usado, nem sob a perspectiva da perda de um cliente fiel.
Dei-me conta, então, que em 16 anos, jamais recebera qualquer contato - telefônico, por correspondência tradicional ou eletrônica - da montadora. Apenas uma ou outra "pesquisa" no balcão de concessionária, quando do uso de serviços, sobre (sublime título) "satisfação do cliente".
É lastimável que as empresas tanto alardeiem e tão pouco entreguem em termos de atendimento. Que tão pouco - ou nada - façam em termos de real fidelidade (delas conosco, para então obterem a nossa) em vista do mundo de promessas com que inundam nossos ouvidos e mentes através de maciça (e muito cara) propaganda.
Um slogan à procura da verdadeira "contrapartida social"
Está mais que na hora de os consumidores atentarem para o seu verdadeiro poder nessa "relação". Afinal, mais vale um client na mão do que dois prospects fazendo test drive na concorrência.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
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