segunda-feira, 8 de maio de 2017

PMDB de F. E - enfim - uma mulher no comando formal dos franceses.

Uma 'coalizão' (palavra predileta de George W. Bush) levou o segundo turno das eleições francesas, entregando o poder a uma espécie de governo com alma de Temer (e cara de Chalita).

E o eleito já disse que seu 'Em Marcha' não deve ter o futuro primeiro-ministro... ou seja, neste futuro (des)governo 'PMDB de France', o 'gestor' será de fora, uma espécie de 'tucano' promissor. Olha o PSDB do Dória aí, gente!

Senão, vejamos:

  • 40% dos eleitores se abstiveram, votaram em branco ou anularam o voto. Só 60% do eleitorado foi às urnas para cravar um voto válido. Faça as contas...
  • Desses 60%, 34% escolheram Marine Le Pen. E 66% votaram em Macron - que agradeceu a votação 'inclusive dos que votaram em mim só para não votar em Le Pen'. Este número, não são só as deusas da República e da Democracia que sabem...
  • Nas pesquisas - que já apontavam para a divisão 1/3 Le Pen, 2/3 - Macron, os respondentes também desnudaram estas curiosas excentricidades: 

          - 43% optaram pelo não-voto. Ou seja, votaram para não eleger Le Pen. O tal do voto 'menos-pior'.

          - 61% não desejam que o líder do 'Em Marcha' tenha maioria parlamentar (nos resultados que sairão das urnas em seis semanas).  

Conclusão: a grande vitoriosa de 7 de maio de 2017, na França, foi Angela Merkel. A ela, as batatas!
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