'De maneira pendular, nós vamos da ânsia por mais liberdade à angústia por mais segurança. Mas não podemos ter ambos em quantidade suficiente... A tolerância e o respeito às diferenças e a democracia são dois lados da mesma moeda e seus destinos são inseparáveis. A crise de um é, simultaneamente, a crise do outro. Democracia sem tolerância é um oxímoro, enquanto democracia com tolerância e respeito é um pleonasmo... Não podemos continuar como antes, mas os novos caminhos são, na melhor das hipóteses, rascunhos'.
Trechos do novo livro, 'Babel - entre a incerteza e a esperança', de Zygmunt Bauman, sociólogo polonês - de 90 anos - que, para mim, é a personificação do que seja um filósofo.
Seu pensamento reflete, com precisão, o meu sentimento neste aniversário.
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