domingo, 26 de outubro de 2014
Just after... no change.
Uma vez que frustrei-me no #FORA_PT_FORA_PMDB! que preguei nos últimos dias, consolar-me-ei em escrever este único texto, reservando-me ao silêncio de vencido diante da mal educada (e bem amestrada) claque de ambos os partidos que, desde 2010, se esmeram em estragar o país, no comando do Brasil e também do Rio de Janeiro, em minha derrotada opinião.
Os luminares papagaios da pirata-valente, Michel Temer, Carlos Lupi e Ciro Nogueira (para citar os três maiores partidos 'acionistas' da lavanderia em que se transformou a Petrobras), estavam ladeados por sumidades como Moreira Franco, Agnelo Queiroz e Rui Falcão, entre insignes 'presidentes' de siglas de aluguel que só o teleprompter fez Dilma lembrar quem eram, na sopa de letras das siglas que, juntas, produziram o jogo eleitoral mais sujo que vi desde que exerço o voto (1978).
O coro de "vai_tomar_no_cu" da Paulista - flagrado pela Globo News - é bem exemplar do lamentável quadro em que se encontra o civismo, a civilidade e a cidadania brasileira... e a partir dos mais jovens!
A remunerada galera, inadministrável, não deixava a presidenta-poste aclamar seu guia em um discurso provocativo - a um Congresso Nacional renovado (?) -, prometendo "consulta popular" para uma reforma política que criador e criatura (e seus asseclas da 'coalizão') prometem há mais de 12 anos...
E a candidata, agora eleita, do continuísmo prega... vejam só... mudança - justamente o que o pleito não conseguiu dar ao país. Lembra a "change" prometida - e não cumprida - por Obama nas duas vezes em que se elegeu, trêfego idem.
"E Pôncio Pilatos perguntou à multidão: - Qual desses dois quereis vivo? O povo respondeu: - Barrabás, o ladrão!". E as silhuetas ausentes do discurso - mas muito presentes no governo Rousseff - da vitória no Blue Tree DF Hotel fizeram-se presentes: Sarney (pai e filha), Collor (pai e filho), Renan (pai e filho), Jader Barbalho (pai e filho), Paulo Maluf, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Picciani (pai e filhos), Sérgio Cabral (pai e filho), Pezão e Dornelles.
O que o texto escrito por profissionais - e pessimamente declamado - vislumbra, ao ignorar a oposição, é que em 2018 o PT enfrentará não o PSDB, mas o PMDB comparsa, sob o comando de - imagine - Eduardo Paes, do alto de um pódio olímpico (e superfaturado) em 2016, aquele mesmo algoz terrível da CPI dos Correios, no alvorecer do mensalão. O relato do escândalo do petrolão, lá por 2017, abrirá a campanha.
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