domingo, 10 de março de 2013
Extinto o cargo de "ombudsman" do Washington Post.
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Vivemos um tempo de "mais com menos". Irrecorrível. A financeirização, de tudo, obriga.
E as cabeças - de engenheiros - à frente de todas as organizações, operam o "milagre da multiplicação dos dividendos sempre crescentes para os acionistas".
À custa do quê? Do emprego, da qualidade dos produtos e serviços, da dignidade humana!
Podem escrever: o cargo de ombudsman do Washington Post foi extinto porque era "caro" demais. E isto acontece também na redação. E não só lá longe, mas aqui também. Os jornalistas mais graduados são convidados a se retirar e quem faz o jornalão é uma penca de novatos ajudados (ou será atrapalhados?) por três pencas de estagiários. Explorados, subempregados, em estágios "eternos".
Pobre jornalismo. Pobre cidadania.
Vale a pena, como sempre, ouvir Mino Carta.
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