Precisamente no dia 14 de setembro de 2011, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, no 42o. andar do prédio situado à Rua da Assembleia, 10, às 22 horas, ao final de um evento promovido pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos, descobri, aos trinta anos de formado
Bomba! Buemba!
Transformou-se em outra coisa, completamente diferente – pior, venal, cara e ineficaz. Talvez... 'acesso' – ria – 'que imprensa'. Acesso porque se dá, estritamente, a partir de relações comerciais e pessoais (nesta ordem). Imprensa, sim, porque põe, esmaga, o jornalista e o jornalismo (nesta ordem) contra a parede – a partir do poder econômico e/ou político (nesta ordem).
É preciso refletir e debater sobre este grave fato na academia e nos meios associativos profissionais urgentemente – de errepês e de jornalistas. Não nos veículos, nem nas agências – pois esses estão intoxicados pelas (nem tão) "novas" práticas muito mais que pragmáticas, corruptas.
Ainda bem que, no Brasil, à área de Relações Públicas atribuem-se "n" outras atividades, funções e responsabilidades - para muito além da assessoria de imprensa (basta ver o diagrama da Comunicação Integrada de Margarida Kunsch, acima). Lancemo-nos a elas – e à realidade das redes sociais – com ainda mais garra, porque lidar com o jornalismo que se pratica hoje no Brasil revela-se algo cada vez mais insalubre.
Temos nosso Conselho Profissional. Nossa lei – a que criou a profissão – é tão “da ditadura” quanto as que regulamentaram as profissões de jornalistas e administradores, entre outras; todas promulgadas entre 1967 e 1969. E mesmo profissões bem estabelecidas, com cursos superiores, pesquisa e produção científica, como é o caso, agora, das profissões de arquiteto e urbanista (*), consideram importante também a existência de sua própria autarquia reguladora do exercício profissional – em benefício da área, da sociedade e da cidadania, bem entendido (e não do profissional em si – para isto existem sindicatos e associações).
Continuemos, pois, errepês, na luta!
(*) Em 26 de outubro próximo acontecem as primeiras eleições no recém-criado (2010) Conselho de Arquitetura e Urbanismo, um sistema federal + regionais igual ao dos demais conselhos, saindo, aqueles profissionais, da égide do poderoso CREA para criar seu espaço próprio de sistematização, regulação e defesa de uma conduta ética específica daquelas profissões.
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