sexta-feira, 1 de julho de 2011

BNDES: lugar de gente infeliz.

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Casino de chacrinha.

E toneladas de papel e tinta estão sendo gastas com a "fusão" do Pão de Açucar com a operação brasileira do Carrefour. O pessoal gosta mesmo de escrever - incluo-me.

Só não sabemos se os brasileiros realmente afetados com isto, ou seja, os contribuintes, estão dispostos a ler tanta notícia.

BNDE és.

Muito porque a novela é requentada, uma espécie de "vale-a-pena-ver-de-novo" indigesto. No passado tivemos várias "fusões" desse tipo "me engana que eu gosto": Brahma e Antactica, Nestlé e Garoto, Oi e Brasil Telecom, Perdigão e Sadia. Sempre com dinheiro público envolvido.

Pelo menos dessa vez, os inefáveis infográficos demonstram, cabalmente, a impostura da proposta do seu Abílio - aquele mesmo do sequestro às vésperas da eleição collorida.

Quando "perdemos" o guaraná "champagne" Antarctica, quem chorou? Quem perdeu o sono quando Sonho de Valsa deixou de ser uma marca - de sucesso - brasileira? Ou o Baton? Ou as pastilhas Garoto? Alguém lembra do cachorrinho da Cofap. Pois é, a empresa - brasileiríssima - foi vendida. A Metal Leve também. E a Embraer... e a Kibon...

... nas piores casas do ramo.

Não chore por mim, brasileirinho, afinal, você agora pode comprar de tudo - bem barato - nas lojas "Mundo China" em todo o território nacional.
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