segunda-feira, 9 de julho de 2018

DATA VENIA: revogada a GRAVIDADE. Tudo é RELATIVO. Albert Einstein não foi consultado. Nem Sepúlveda Pertence.


INFELIZMENTE, o Brasil virou ISTO:

PAIS revogam o dever de vacinar seus filhos, retirando-lhes o direito à proteção mais básica de saúde.

NORMAL!

DEPUTADOS revogam um serviço e uma profissão - ambos regulamentados - permitindo que 'aplicativos' (de empresas que não são do ramo de transportes e nem são sediadas no país) vendam com lucro extorsivo e escorchante ao prestador (de até 25%, bruto, sem impostos) transporte particular de pessoas, a qualquer preço, por qualquer um.

NORMAL!

DEPUTADOS peticionam - diariamente - 'Habeas Corpus', sem consulta à defesa constituída, alegando que 'pré-candidatura' candidatura é, e que mesmo um réu condenado em segunda instância tem o direito de 'fazer pré-campanha', seja lá o que isto signifique. MAIS: em sincronicidade com um de seus lacaios partidários - sorteado em plantão judiciário - o CONSEGUEM!

NORMAL?

QUANDO o grave deixa de ser grave, o que - parece - será nosso muito provável próximo estágio, a 'RELATIVIZAÇÃO' justifica até a barbárie. Na Alemanha nazista foi assim: os decretos se sucediam e iam, pouco a pouco, suprimindo direitos e garantias, 'relativizando', entre grupos de pessoas.

LÁSTIMA!

QUE OS NOVOS movimentos políticos - que alegam possuir mais alcance numa população desencantada da política, da qual 60% declaram não ter candidato algum este ano, sejam pedagógicos e se dediquem a ensinar aos cidadãos eleitores (que eventualmente ainda não o saibam), que leis presidem a democracia, e que cumpri-las é tão importante quanto votar naqueles que as fazem e nos que as têm que fazer cumprir.

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