segunda-feira, 17 de outubro de 2016

DEPOIS DA DAMA DE COPA (do mundo), CAI O REI DE (cara de) PAU.

(1) Em 13 de setembro de 2015, dei como certa a queda de Dilma Rousseff (http://marcondes-at-blog.blogspot.com.br/2015/09/providencie-lencos-de-papel-para-o.html) a partir de uma notícia, na imprensa: a 'CEF' acionara a Justiça por 'saques da União a descoberto'.

Como se sabe, o jornalismo tem essa peculiaridade de transformar um dado comezinho em fato universal. Henfil ensinou-nos que algo aconteceu de verdade porque 'Deu no New York Times'.

Richard Nixon caiu porque absurdos da política (que acontecem cá como lá nos EUA, de forma oculta) foram parar nas páginas do jornal 'Washington Post'.

A personagem 'pública' de Julia Roberts no filme 'Nothing Hill' diz, a um atônito 'anônimo', vivido por Hugh Grant, que '... para pessoas públicas, essas fotos estarão lá para sempre...' comentando a imagem - publicada - deles, juntos.

(2) Pois bem, com a notícia da delação premiada de Sergio Machado, dei como certa - em 17 de junho de 2016 - a queda de Michel Temer. Quem pede recursos - na política - mesmo os 'contabilizados', sabe que tal dinheiro vem de 'gorduras' em contratos públicos.

Doadores PJ, simplesmente, não retiram parte de seus lucros para fazer política cidadã. Querem-nos de volta em contratos, aditivos, 'obras emergenciais sem licitação pública' etc.

O Brasil organiza - e é bastante caro - eleições a cada dois anos. Este ano, teremos eleições - hora mais que certa para incluir no pleito a escolha popular para a presidência da República.

(3) Como os processos no Brasil são lentos, minha escrita de setembro de 2015 - referente à queda de Dilma - concretizou-se somente em setembro de 2016, com a sua destituição por 'impeachment'.

(4) E o que publiquei em junho de 2016 - referente à queda de Temer - concretiza-se no noticiário de ontem, n'O Globo (P. 12), e diz respeito ao - evidente, desde sempre - abuso de poder econômico que reelegeu a chapa Dilma-Temer em 2014. Os gastos com gráficas (de fachada) não puderam ser comprovados pela Justiça Eleitoral à proporção astronômica de 80 em cada 100 reais e, ainda assim, 'com inúmeras inconsistências', conforme noticiado. E trata-se de uma rubrica que consumiu nada menos que 77 milhões de reais (atualizados ao valor de hoje).

O desrespeito ao dinheiro do contribuinte e ao 'fair game' eleitoral são flagrantes delitos e a chapa Dilma-Temer tem que ser, por isto, impugnada - com a consequente destituição do Sr. Michel Temer do cargo de presidente da República Federativa do Brasil.
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