quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Um novo tempo...

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As novas diretrizes curriculares nacionais para a graduação em Relações Públicas, expedidas pelo MEC, encerraram o ciclo da "Comunicação Social" iniciado na ditadura. 

Para controlar as mentes, Radialismo, Jornalismo, Cinema, Propaganda, Editoração, Biblioteconomia e Relações Públicas foram aprisionadas como "habilitações" sob um mesmo "guarda-chuva". 


Ao invés de "irmãs", as áreas - sempre separadas, divorciadas desde os bancos escolares - enfraqueceram um setor estratégico e inibiram o pensamento crítico, a livre iniciativa e o próprio exercício da democracia e do direito à informação e livre expressão. 


A partir de agora, cada área é dona de seu próprio destino e acredito que os futuros cursos de Relações Públicas nascerão no âmbito das escolas de Negócios - de onde nunca deveriam ter sido extraídos. 


No início, antes da violência, nossos títulos de autores fundamentais - como Canfield e Whitacker Penteado, pai - foram publicados pela "Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios" e o parecer fundador da área acadêmica recomendava a criação do bacharelado nas faculdades de Administração.


Estamos livres, agora, para voltar às origens, e deixar o segmento da comunicação, onde Relações Públicas nunca tiveram o destaque merecido, sendo sempre vampirizados pela tosca simplificação do ensino de jornalismo e de propaganda no país - cursos periféricos formando técnicos (e consumidores perfeitos) para a periferia das decisões que interessam à economia, à sociedade e à cidadania, individual e empresarial.

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