domingo, 2 de dezembro de 2012

Mais uma dos jornalistas "criativos", sem emprego: "jornalismo de marcas" (sic).

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No dia nacional das relações públicas, mais do mesmo naquele mercado prostituído da comunicação empresarial... 

Na falta total de espírito empreendedor, de carência absoluta de noções de marketing e de nem sinal de inconformidade com o status ridículo do mercado de comunicação jornalística no Brasil atual, os coleguinhas não sabem mais o que fazer para conseguir trabalhar - até fazer o que não planejaram, não gostam e não chamam pelo nome correto: relações públicas. Fui consultor na Petrobras (já contei essa estória no Blog:http://marcondes-at-blog.blogspot.com.br/2009/09/nota-reveladora-do-conflito-de.html) e presenciei "a febre". Um informe da diretoria "x", característico veículo de comunicação interna (algo com que nem um estudante de jornalismo sonha - pelo contrário, se sonha é pesadelo), quando entregue a um "velho homem de imprensa (a "minha" versão testemunhal de um Agamenon da vida) não demorou muito em ter seu nome mudado para "Jornal da x", com editor-responsável (uma invenção "para-legal" dos jornalistas para garantir espaço), "repórteres" (o editor-chefe insistia em me designar assim), "apuração", entrevistas com gravadores (que intimidavam os executivos) e a proibição de mostrar a matéria pronta à fonte (um pecado! - segundo o Mendes Pedreira). Uma das razões de ineficiência e politicagem da Petrobras é que a empresa transformou-se no maior empregador de jornalistas do país, os quais regozijam-se quando podem traficar informações. Um camarada lá, concursado, que só tinha como trabalho cuidar do meu contrato (e de "n" outros), atendeu a IstoÉ uma vez, na minha frente, com as pernas pro ar dizendo: - tô pegado aqui, irmão... tá muito pegado aqui, cara! Um tiro certeiro na "grande" mídia, mas também no pé desse pessoal foi a criação - genial - do blog "Fatos e Dados" - e a comunicação da Petrobras com seus públicos nunca mais foi a mesma. A empresa passou a não depender mais da mídia para "falar" com os "stakeholders" (coisa que para a maioria dos estudantes de jornalismo soa algo como "o pessoal que ficou de levar a picanha fatiada ao churrasco).

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/posts/view/jornalismo_de_marcas_a_nova_estrategia_de_relacoes_publicas
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