No domingo de hoje, em que a Igreja Católica repisa a necessidade da compaixão e do perdão - tanto aquele perdão que queremos para nossos erros, quanto aquele tão difícil de conceder a nossos desafetos - lembro que para genuínos relações-públicas tal mensagem é profundamente familiar.
Comunhão é entendimento integral. E integração e comunicação, no dia-a-dia, são nossas palavras-chave.
É familiar porque o próprio termo "comunicação" encerra em si o significado - nada fácil de entender - de comunhão. Explico: sobretudo por causa de questões religiosas, "comunhão" permanece um termo pouco usado na academia e nada utilizado no âmbito das organizações. Nem por isso podemos nos dispensar de pensar no significado dessa comunicação integral.
Se queremos paz por que fazemos guerra?
Reflitamos nesta data - a mais simbólica da nossa atualidade - talvez o marco de verdadeiro início do século XXI, sobre nossos pensamentos e nossas ações quotidianas. Em nossas relações corporativas, em nossas atividades voluntárias, em casa.
"O que vai em mim também vá em você".
Que todos nós que abraçamos a causa - muito mais que a profissão ou só o canudo - de Relações Públicas - consigamos exercer, e ajudar os outros a exercer, a comunhão: "que o que vai em meu coração e minha mente também vá em seu coração e sua mente", no menor prejuízo possível ao entendimento e à harmonia - nossas buscas inegociáveis como profissionais. Mesmo nesse mundo muito hostil a tais ideias.
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