No, we can not.
Obama, como seus antecessores, faz política interna com discursos "no mundo". E guerra (bem longe, de preferência). O Departamento de Estado adverte: aqui, o discurso "social". No Chile, o político. Em casa o sonho está acabado. Urge produzir imagens de cartão postal, com horas e horas da plástica paradisíaca do Rio de Janeiro. Quer-se reduzir o fiasco. Para isso, galões e mais galões de tinta chegam à Cidade de Deus.
Difícil.
Depois de emprestar dinheiro aos banqueiros e às montadoras sacando na conta de quem trabalha, Obama se rende à velha cartilha, mantendo o ideário do Big Stick. Em Guantánamo, no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, em Honduras, com Cuba. Próxima parada, com ternura: Cidade de Deus.
Minha lista de - ótimos - filmes para a semana Santa:
Síndrome da China e Silkwood - desastres em usinas atômicas;
Wall Street 1 e 2 - sobre a rua em que nada muda;
The Pentagon Papers e Zona Verde - a distância abissal entre o que recomendam as agências de inteligência e o que os governos fazem, na prática;
Network (1976), O discurso do Rei e Frost X Nixon: comunicação a serviço da política.
Para quem prefere documentários:
China Blue - a "economia de mercado" que mais cresce no mundo a partir do case da indústria de jeans;
Fahrenheit 9/11, Sicko, Capitalism: a love story - o melhor de Michael Moore.
Para mudar de assunto:
Être e avoir (2002).
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quinta-feira, 17 de março de 2011
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