segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reputação é a bola da vez. Na gestão e em tudo o mais.

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Matéria muito interessante publicada hoje, no jornal O Globo, dá conta de que vivemos numa sociedade digital. Digital mesmo, na qual "falamos pelos dedos" - nas palavras de Thomas Pettitt, professor de História da Cultura na Universidade do Sul da Dinamarca.

Para ele, que toma emprestada a expressão "Teoria do Parêntese de Gutenberg" do colega Lars Ole Sauerberg, estamos saindo de uma revolução de mais ou menos uma década, na qual a imprensa e os livros estão saindo de cena, dando lugar a um mundo pré-Gutenberg, de tradição oral e comunicação falada. Digitamos rápido como falamos. Editamos rápido como pensamos.

Essa teoria, de fato, explica algumas coisas; além da "analfabeta" e verborrágica internet; o fortalecimento do meio rádio e das relações públicas - uma vez que, em tempos de comunicação falada, a credibilidade da "fonte", ou seja, a reputação do falante, passa a ser "chave" -, termo usado pelo próprio Pettitt.
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