sexta-feira, 17 de junho de 2016

Contra fatos noticiados não há mais argumentos privados.

Em 13 de setembro de 2015, dei como certa a queda de Dilma Rousseff (http://marcondes-at-blog.blogspot.com.br/2015/09/providencie-lencos-de-papel-para-o.html) a partir de uma notícia, na imprensa: a 'CEF' acionara a Justiça por 'saques da União a descoberto'.

Como se sabe, o jornalismo tem essa peculiaridade de transformar um dado comezinho em fato universal. Henfil ensinou-nos que algo aconteceu de verdade porque 'Deu no New York Times'.

Richard Nixon caiu porque absurdos da política (que acontecem cá como lá nos EUA, de forma oculta) foram parar nas páginas do jornal 'Washington Post'.

A personagem 'pública' de Julia Roberts no filme 'Nothing Hill' diz, a um atônito 'anônimo', vivido por Hugh Grant, que '... para pessoas públicas, essas fotos estarão lá para sempre...' comentando a imagem - publicada - deles, juntos.

Pois bem, com a notícia da delação premiada de Sergio Machado, dou como certa a queda de Michel Temer. Quem pede recursos - na política - mesmo os 'contabilizados', sabe que tal dinheiro vem de 'gorduras' em contratos públicos.

Doadores PJ, simplesmente, não retiram parte de seus lucros para fazer política cidadã. Querem-nos de volta em contratos, aditivos, 'obras emergenciais sem licitação pública' etc.

O Brasil organiza - e é bastante caro - eleições a cada dois anos. Este ano, teremos eleições - hora mais que certa para incluir no pleito a escolha popular para a presidência da República.
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