quinta-feira, 2 de julho de 2015

Esclarecimentos necessários e oportunos. E um agradecimento público.

Caros colegas errepês de todo o país,

Aproveito o informe eleitoral expedido pela presidência de minha regional do Sistema Conferp, a 1a. Região (Conrerp1) para expressar-me acerca de algumas questões relacionadas à profissão e que a meu ver exigem esclarecimento:

1. É auspicioso receber - agora - tão oportuno convite. Tempestivo e adequado, é mais uma ação construtiva e transparente da atual gestão do Conselho no estado do Rio de Janeiro.

2. Apresentar - agora - o processo eleitoral, inaugura uma boa - ótima - prática de sucessão. No passado, chapas de situação surgiam "no apagar das luzes" e votar nelas parecia sempre a única opção a seguir.

3. O mandato de que fiz parte (o anterior) foi fruto da eleição de uma chapa (Renovadores) de oposição, a única em todo o Sistema, então. E nossa gestão viu nascer a chapa (Por um Conrerp Sustentável) que agora faz este convite, a qual, como "de situação", deu prosseguimento a várias iniciativas que julgou boas, principalmente o necessário saneamento financeiro da regional (visando sua necessária sustentabilidade) - o que vem fazendo exemplarmente.

4. São essas mesmas, as qualidades mencionadas - responsabilidade, conhecimento, isenção e desprendimento -, que se espera de colegas que se candidatam ao Conselho. Explicar que a função é honorífica, não remunerada, e em prol da sociedade (muito antes que à própria classe), é absolutamente necessário para infundir no nosso meio o sentido de causa e missão daqueles que, entre nós, aceitam o encargo de trabalhar pela profissão (oportunidade única, declaro eu, para a nossa vida - ver tudo aquilo "por dentro" só nos enriquece, por mais trabalhoso e exigente que o seja). A gestão atual deu prosseguimento à anterior nesses aspectos e honra a "virada" havida em 2009 no estado do Rio de Janeiro, deslocando a 1a. Região da periferia para o centro das discussões e práticas em torno da nossa profissão regulamentada.

5. Pude, pessoalmente, nesse aspecto, por convite da presidente, dar continuidade a uma iniciativa absolutamente original de nossa regional - o trabalho de uma comissão acadêmico-científica (CAC), exemplo de profícuo encontro de colegas (e sempre agradável, lembrou-o, na FACHA, parceira magnífica, sempre - Ricardo Benevides, com quem dividi - ainda anteontem - uma banca examinadora), fora da extenuante rotina das reuniões meramente administrativas. Nesse trabalho, tive total liberdade e apoio, chegando, inclusive, a um parecer divergente - pelo não endosso do, então em andamento pelo Sistema, "processo de flexibilização" - o que foi recebido com a mais cabal urbanidade, respeito e serenidade por parte da diretoria executiva. Tal conclusão, motivo pelo qual pedi cordialmente, sendo cordialmente atendido, afastamento da CAC - em 18/07/2014 -, deveu-se à minha mudança de convicção acerca do tema, motivada única e exclusivamente pela expedição das novas diretrizes curriculares nacionais (DCNs) para o bacharelado em RP, a vigorarem a partir de setembro próximo, o que, em minha opinião (e em opinião da CAC de então, que eu coordenara) mudava completamente a problemática de nossa inserção - principalmente como formação - em relação ao "status quo" anterior.

6. O convite aberto a todos os errepês do estado do Rio de Janeiro - a quem interessar possa - para montagem de uma "chapa de situação" é prática inédita, de uma transparência total, e coloca diante de nós, principalmente àqueles que amamos a nossa escolha de formação e de atuação profissional, a chance de dar continuidade ao bom trabalho que tem sido feito pela atual gestão, potencializando-o ainda mais, sobretudo pela atmosfera de coleguismo e de convicção de bom rumo dado às coisas das Relações Públicas em nossa regional e no contexto do Sistema - a nível Brasil.

7. À figura da nossa presidente, Lala Aranha, reservo esta minha última "fala" pública: Lala, admiro-a e cito-a sempre como exemplo de profissionalismo, de liderança profissional e de desprendimento ao aceitar, do alto de suas grandes responsabilidades junto a clientes cuja confiança conquistou ao longo de anos e anos de ótimo trabalho em Relações Públicas, vir ao coração da autarquia federal - presidi-la no Rio - e emprestar sua competência, destemor, clareza e objetividade (além dos amor às RRPP) à classe, o que foi sentido por todo o Sistema, e que credenciaria você até a presidi-lo, em Brasília -, num próximo mandato, coisa que não acontece com um membro da 1a. Região desde Edson Schettine de Aguiar, no triênio 1992-1995. Não tenho pretensões eleitorais neste pleito e confiarei meu voto, sem medo de errar, à "chapa de situação" que você e os demais membros - valorosos - de seu mandato vierem a construir em nossa regional, saneada e dignificada pelo mandato que se encerra no início de janeiro, próximo. Ocupa-me integralmente o Observatório da Comunicação Institucional (além das minhas atividades docentes na UERJ), iniciativa que nasceu no seio do Conrerp1, com todo o seu apoio pessoal e institucional, sem o qual - aliás - não teríamos conseguido, ainda tão "novos", editar o livro que sonhamos, juntos, fazer em homenagem ao centenário da nossa atividade no Brasil, em 2014 - e pelo qual serei eternamente grato a você.


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