sexta-feira, 11 de julho de 2014

Agora é BRA. BRA de bravata!

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O recreio acabou.

Prefiro perder 90 minutos de diversão nas quartas e sábados e que o país - e os brasileiros - "funcionem" em todo o tempo restante. O que não dá é achar que ser hexacampeão compensaria o milésimo lugar em índice de desenvolvimento humano, taxa de compreensão do que se lê, raciocínio quantitativo, e no ranking "doing business".

Alguns idiotas da objetividade não gostam que se relacione o futebol dos canarinhos com governo e dinheiros públicos e criticam quem relaciona. Ora, eu também não gosto!

Mas... sobre dinheiro privado VERSUS dinheiro público: a FIFA recebeu isenções fiscais, a CBF tem verbas públicas e TODOS os clubes e federações que a compõem DEVEM à previdência, imposto de renda recolhido dos atletas na fonte e não repassado à RFB, além de tributos estaduais e municipais.

As TVs e rádios que vendem a mídia mais cara do mundo, em dólar, são concessões públicas - e os anunciantes maiores são... Petrobras, CEF, Banco do Brasil, ApexBrasil e Correios.

Meu ponto é se Faustões e Galvões, além de Neymares e David Luizes, teriam coragem de andar entre as pessoas (do povo) que os adulam com um crachá constando sua pornográfica renda anual.

Vamos ser transparentes?

Não sou eu quem "junta" governo e futebol, tentando "faturar" o "coração amarrado na chuteira do Itaú". Quem faz isso, há tempos, é o governo do PT-PMDB desde que compactuou com a pantomima do Sr. Blatter, em Zurique, "sorteando" o Brasil (único país candidato a sede) a país-sede em 2007.

E prometeu 12 sedes (quando só eram necessárias 8 - e em estados absolutamente "sem-futebol"), Itaquerão (um escândalo pago com dinheiro público), o trem-bala entre Rio e SP (outra piada), as obras de mobilidade urbana (desnecessárias "p'ra ontem" e superfaturadas se em 2011 o Congresso Nacional aprovou uma lei que permitiu a governadores e prefeitos criarem feriados "na canetada" (do que o comércio e as atividades estão se ressentindo agora, e muito) e entregou à FIFA uma renúncia fiscal (com o meu, o seu, o nosso dinheiro) sem precedentes, descumprindo, até, a lei (tão suada) de proibição de bebida nos estádios (de excessos que até o Sr. Valcke reclamava anteontem, na mídia).

Agora é BRA. BRA de bravata.
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