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O jornalista “que veio do frio"... ou seja, saído da redação, "enfronhado" com as mumunhas dos coleguinhas, é cada vez mais raro. O espaço profissional dos relações-públicas é o do bacharel preparado para o ambiente empresarial. Nisto, somos os perfis ideais.
Outra coisa: é fundamental que haja o atrito, a fricção (ponto e contraponto - vide case do blog "Fatos & Dados", da Petrobras), entre o assessor de comunicação e o jornalista (este, sempre, nos meios). Não há que ser "amiguinho" do repórter (até pode haver amizade pessoal, mas sem interferência no julgamento profissional - vide filme "Ausência de Malícia").
A “boa” proximidade com os jornalistas (uns aqui, na redação, e outros lá, "dentro" das organizações) foi um conceito comum no início das Relações Públicas no Brasil por que "todos éramos amiguinhos" contra a ditadura. Era preciso furar o bloqueio dos "porta-vozes oficiais".
Isto acabou, mas infelizmente, o que temos hoje - nesta era de tráfico de influência entre "coleguinhas" lá e cá, dentro e fora das redações -, é uma espécie de "porta-voz" informal das corporações DENTRO ou "por dentro" das empresas (vide case da crise Chevron) - o que é condenável em qualquer país do mundo, com regulação de RRPP ou não, com diploma de jornalismo ou não.
Isto é o que os "jornalistas em assessoria" precisam entender e passar a praticar, inclusive registrando-se como pessoas jurídicas (que todos já são, afinal!) no Sistema Conferp-Conrerp.
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