sábado, 28 de abril de 2012

FENAPRORP representa contra o Conferp no Ministério Público Federal em busca do direito de uso do cadastro de resgistrados.

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O Brasil, cuja legislação trabalhista deve-se a Vargas - para o bem e para o mal - precisa avançar nessa matéria. Não é mais possível que estruturas sindicais viciadas sobrevivam com a ajuda do poder público e da 'contribuição' que subtraem compulsoriamente dos trabalhadores. 


Sindicatos fizeram bem ao país - elegemos Lula, um operário -, mas é hora de mudar. Recentemente, em evento internacional, uma alta autoridade judiciária teve a coragem de defender o fim da contribuição sindical obrigatória, algo que dificilmente 'passaria' em votações no atual Congresso. 


Dito isto, acrescento que, no caso da Petrobras, emblemático pela quantidade de errepês que emprega, os servidores preferem filiar-se ao sindicato de petroleiros que a qualquer outro, nas cidades em que trabalham (sindicato é organização de alçada municipal). 


Filiação a sindicatos é decisão pessoal e intransferível de cada um. E sindicatos existem por vontade dos sindicalizados para defendê-los quando em embates junto ao patronato. Por desvio, tais estruturas foram obtendo - por décadas - 'direitos', sinecuras. E isto atraiu muita gente que passou a constituir uma categoria de 'sindicalistas profissionais'. 


Que não se generalize. Há bons, assim como há maus - tudo na vida e nesse mundo é assim. Um - bom - exemplo, também emblemático pela causa e pelo sacrifício, é o do sindicalista Chico Mendes. 


Mas é da outra estirpe de 'profissionais sindicalistas' que vem esse tipo de pleito - ter acesso aos endereços dos registrados para enviar seus boletos de cobrança -, que o Sistema CONFERP, com o apoio da 1a. Região, negou, novamente, em 2010. 


Que o Poder Judiciário se ilumine e varra para sempre este absurdo, abrindo a porta para uma futura extinção da 'contribuição' obrigatória que, por si só, já se esvaziou de sentido. 
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